Nó
no estômago.
Já sentiu?
Daqueles que te dão vontade
De enfiar a mão na goela pra desfazer.
Mas geralmente é um nó cego
Porque a gente não vê, só sente.
Um movimento involuntário
Que faz um giro estancado
Nas nossas entranhas
Como um bailarino que torce o pé
No meio da pirueta e cai.
Você sente o aperto em cada célula
Até ser capaz de regurgitar.
Só que, antes de sair
Eu crio outro nó na língua
E engulo tudo de novo
Pra não ter que assumir.
Uma coleção de nós aprisionados
Que uma hora não aguentam
E escapam sem a minha permissão.
Eles saem nas lágrimas, no suor
Se embolam nos meus cabelos,
Nos meus pelos
Nas unhas que eu tenho preguiça de cortar.
E viram raízes
Nas quais eu me emaranho
Como forma de reviver o sentimento
Intacto, puro e meu.
Só meu.
Já sentiu?
Daqueles que te dão vontade
De enfiar a mão na goela pra desfazer.
Mas geralmente é um nó cego
Porque a gente não vê, só sente.
Um movimento involuntário
Que faz um giro estancado
Nas nossas entranhas
Como um bailarino que torce o pé
No meio da pirueta e cai.
Você sente o aperto em cada célula
Até ser capaz de regurgitar.
Só que, antes de sair
Eu crio outro nó na língua
E engulo tudo de novo
Pra não ter que assumir.
Uma coleção de nós aprisionados
Que uma hora não aguentam
E escapam sem a minha permissão.
Eles saem nas lágrimas, no suor
Se embolam nos meus cabelos,
Nos meus pelos
Nas unhas que eu tenho preguiça de cortar.
E viram raízes
Nas quais eu me emaranho
Como forma de reviver o sentimento
Intacto, puro e meu.
Só meu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário