Risquei meu fósforo com a intenção
De abafar essa escuridão.
E no silêncio do frio da noite
A chama ganha vida, o medo se esconde
De abafar essa escuridão.
E no silêncio do frio da noite
A chama ganha vida, o medo se esconde
E da janela eu observo
O sol morrer como um nó cego
E a cidade perder-se no breu
Que a invade quando anoiteceu
O sol morrer como um nó cego
E a cidade perder-se no breu
Que a invade quando anoiteceu
À luz de velas eu espio a noite cair
Vejo o sol se despedir,
Enquanto a lua ganha vida
Vejo o sol se despedir,
Enquanto a lua ganha vida
E da varanda, eu escuto as ondas no chão
Se desfazendo como uma canção
Há muito tempo esquecida
Se desfazendo como uma canção
Há muito tempo esquecida
*Escrevi esse poema como uma música em 2012.
Havia imaginado um cenário pós-apocalíptico, como em um filme Ghibli.
Em tempos de reclusão e pandemia, pareceu-me apropriado compartilhá-lo.
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